domingo, 27 de março de 2011

O mínimo do máximo


Como as coisas devem ser...

Não é difícil perceber que as pequenas coisas fazem parte de um todo de dimensões extraordinárias e que cada pedacinho deixado de lado pode ser uma peça-chave para o grande quebra-cabeça da alegria plena. Muita gente não percebe, não faz, não age, se acomoda porque vê nas pequenas coisas, apenas pequenas coisas. Pequenas coisas triviais. Aí está o grande erro.

Tudo o que é grande é formado de pequenos pedaços e tudo que é pequeno serve para montar o grande. Simples, certo? Mas não para todo o mundo e é uma pena.

Os pequenos pedaços mudam sim o ideário inteiro de uma mente distraída. Quando se vive, se percebe. Quando a gente lembra, são das pequenas coisas. E são delas que gente sorri.

terça-feira, 8 de março de 2011

O que preferir


Sobre tudo o que gira aqui dentro. E como gira...
Fico tonta e às vezes até não me suporto. Sou definitivamente sonhadora e realista e ser assim às vezes me confunde e me atrapalha. E como não ser?

Tudo o que passa à minha frente não corre dos meus olhos, cada movimento se torna digno de toda a minha atenção e o mundo gira à minha frente sem que nada passe despercebido. Eu até finjo que sim.

Seria paranóia? Eu não sei, mas é algo meu que foge de mim, do que eu controlo. Meus olhos sempre atentos, meus sentidos sempre prontos... E minha distração, quando durmo.

Acho bonito acreditar facilmente num mundo de tantos disfarces, acreditar que o que parece bonito, é bonito realmente, sem questionar, e assim ir vivendo num mundo de fantasias. Acho ingênuo também. Um dia as coisas desmoronam porque o que estava diante dos olhos, foi bloqueado pela sensação maravilhosa de felicidade.

Prefiro ter os olhos abertos. Aliás, não sei se prefiro, mas é assim que eu vivo e aprendo nesse meu mundo de fantasias e alegrias reais.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

E sinto...


Eu faço por mim, não espero nada de volta, seria até mais fácil que sim, mas não. Não vou esperar, mas de fato eu quero ter, quem não irá querer, afinal?

Tenho todos os sentimentos do mundo e aprecio o conforto absoluto de expressar cada um a cada pessoa que os trazem para mim. Sem esperar. O bom tem que estar no rosto, no sorriso, nos olhos, movimentos e palavras. É o que eu quero levar sempre: Amor e sorrisos gritados sem a mínima vergonha na cara, sem medo, sem receio, sem censura e sem rodeios. Nem hipocrisia.

Só expresso o que de fato existe. Meu amor não se banaliza e ainda assim o vejo enorme.

Não vou cultuar o que não gosto, não vou amar quem não conheço, nem elogiar o que acho feio. E abomino! Não vivo para boas impressões, os que se preocupam com isso costumam ser os antipáticos. Me sinto segura agindo a meu modo, desse jeito que sou. Sem apatia, nem hipocrisia.

Hipócritas não me têm, não me ganham. Palavras soltas não me causam emoção, me causam tédio. Eu sinto cada sílaba, cada tom e cada movimento no decorrer de uma frase. Certo que sim.

Só me servem verdades, só me digam verdades, ou por um ouvido entra, pelo outro ouvido sai. E sobra aqui a imagem do falso, que para mim não vale de nada. Não pronuncie o que não me serve.

Eu preciso sentir.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Alice

muito

Era um sentimento estranho.
Ela sempre soube agir de seu modo, reagir com seu jeito. Com as mesmas pessoas de sempre agora estava tudo mudando, tudo ficava no ar, as coisas se perdiam, as palavras se escondiam, as idéias se retraíam com medo de sair. Os lugares já não eram os mesmos, as pessoas falavam demais, interagiam demais e tudo parecia outro mundo. Estranho. Tudo mudou tão de repente ou sua mente havia criado barreiras? Apatia insuportável.
Alice estava em seu limite. O limite que sempre lhe pareceu tão distante agora era seu vizinho, o que ela não queria.

Há bem pouco tempo atrás era tudo maleável, simples e absoluto. Tudo funcionava a seu modo, ela sabia fazer-se do seu modo. Era ela o que queria ser, tudo e todos eram de simples compreensão e quase nada lhe fugia percepção, agora as coisas se moviam de modo ligeiro e fugaz. O mundo se tornara transitório.

Alice queria estar de volta, desejava que as coisas se voltassem para ela novamente, que o mundo lhe incluísse da mesma forma de antes, que as pessoas voltassem ao seu estado normal. Aquilo não era normal. Impossível. Todo mundo falava demais, gritava demais e se movimentavam ininterruptamente! Pensar que toda a mudança estava nela parecia ser absurdo. Ou ela havia se estagnado? Era isso que lhe perturbava, o que para ela era inaceitável. Parar no tempo, nunca!

Dormiu. E quando acordou tudo estava incrivelmente do mesmo jeito que estava antes de deitar-se. Quase desesperador, mas recusar aceitação resolve muitas coisas. Foi o que resolveu fazer. Recusou-se.
Agora ela olhava para o céu, detalhadamente para o sol e reparava como o dia estava magnífico! Belo dia para fazer tudo voltar ao normal ou tentar a evolução que tanto lhe agradava. Foi o que fez.

Começar é fácil. Nem toda evolução está tão longe e cada passo dado é uma vitória pessoal incrível, difícil é atentar para isso. Os transtornos que nos rodeiam podem diminuir a visibilidade dos fatos e tudo fica insuportável.

Começar é fácil.
E continua...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Quem é ela?


E ela, em sua absoluta calmaria, parece aceitar tudo. Será?
Um mundo quase inteiro veste alguma máscara, que sendo boa ou ruim é um mecanismo de defesa, mas talvez aquilo nela nem fosse uma máscara. E não era. Ela estava ali, transparente, para quem quisesse ver que seu estado de espírito não tinha, e não tem nada a ver com aceitações.
Ninguém quer ver além. A visão de seu sorriso parece ter o poder de projetar uma imagem quase que ininterruptamente contente... E nada parece turvar essa imagem. Talvez seja a mais pura verdade, a mais limpa visão de quem ela realmente seja: Alguém absolutamente feliz. E é. Visão perfeita. Mas ela não engolia sapos.
Ela consegue dizer sem hesitar que não está tudo bem, mas hesita. Tudo que interfere em seu astral não é bem-vindo... E talvez hesitar seja a coisa certa a se fazer, mas dura tão pouco tempo... Hesitar é muito chato.
Ela não sabe de música, não sabe de textos, de livros... Não entende nada. O que ela sabe é do que gosta e gosta de música, textos, livros e do mar. Disso tudo ela entende do jeito que gosta, na sua visão pessoal, no seu senso, não crítico, talvez sensitivo seja a palavra certa. Ela pouco sabe, mas muito gosta.
Um mundo bom é o que ela quer... Que a vida é maravilhosa é o que sabe. E que cada segundo seu é precioso.
Sua mente tem fronteiras que o mundo por vezes não abrange, mas ela viaja com os pés no chão e caminha sempre em frente... E o passado já não lhe serve de nada.

domingo, 19 de setembro de 2010

"Não se apresse em perdoar. A misericórdia também corrompe."


Respeito.
Não há perdão se não esqueço. E não esqueço nunca. Guardar mágoa é bobagem, não guardo. É estranho, mas é isso: Sem perdão, sem mágoas também.
E aquele disfarce, aquela carapuça, aquele respeito aparente, porém inexistente... Em sua frente tudo às ordens, dá-se as costas e a realidade é oposta. Esse tipo de teatro barato eu repudio. Tranque-o.
Entre amigos e amores, se o respeito não for leal, não há relação julgada madura e amorosa que valha a pena ser mantida, pois aqui prefiro o mundo real. E que nessa realidade o respeito seja rei! E lei. E a sinceridade indispensável. É tudo desvendável!
O respeito rege tudo. É causa e conseqüência dos sentimentos mais válidos, é uma troca valorosa. E inestimável.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Para viver um grande amor




Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso. Para viver um grande amor.Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulherpois ser de muitas - poxa! - é pra quem quer, me, tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro  seja lá como for. Há de fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada. Para viver um grande amor.
Para viver um grande amor direito não basta apenas ser um bom sujeito, é preciso também ter muito peito, peito de remador. É sempre necessário ter em vista um crédito de rosas no florista, muito mais, muito mais que na modista.Para viver um grande amor conta ponto saber fazer coisinhas, ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, filés com fritas, comidinhas para depois do amor... E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha para o seu grande amor?Para viver um grande amor, é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente, não só com o corpo, mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu a amada sente e esfria um pouco o amor.
Há de ser bem cortês sem cortesia, doce e conciliador sem covardia, saber ganhar dinheiro com poesia. Não ser um ganhador... 
Mas tudo isso não adianta nada se nesta selva escura e desvairada não se souber achar a grande amada para viver um grande amor!

- Vinicius de Moraes
(trechos)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Eu tinha dito...



...Mas como não ser pessoal? Não tenho exposto minhas ideias, pois tenho andado longe delas. Meus pensamentos mais altos, minhas palavras caladas, meus sorrisos mais intensos, minhas lágrimas felizes... Nada sob meu perfeito domínio. E não há descrição...
São palavras e ideias, olhares e lágrimas, gestos e jeitos. Tudo numa troca em perfeita sintonia. Inédito e incrível! Simples e rápido. Mágico e indescritível! Como tudo que é valoroso deve ser.

Esse é meu texto mais curto, porque não sei dizer a mim, porque me foge explicação. Não pode ser escrito, nem dito.

...Minhas palavras mudas, meu coração feliz.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses...



Uma borboleta linda, preta e rosa choque, a mais linda que eu já vi, num balé ensaiado deu a volta em mim. E a mudança fez o mesmo. Desde pequena elas me rodeiam assim. Desde pequena a mudança faz assim. É a simbologia das borboletas. É o que eu gosto de ser. Metamorfose.
Eu aprendi o valor de proferir palavras, quando antes silenciava. E isso não foi agora, faz algum tempo. Mas levo comigo os dois. Não nego silêncio quando falar não esclarece tudo, quando falar não esclarece nada.
Silenciar. Eu gosto do espaço que tenho em mim e me sinto à vontade com um ou com outro: silêncio ou palavras. Reagindo com eles da maneira que me é conveniente, voando alto, ficando no ar sem me preocupar nem por um só segundo se incomodo alguém. Silêncio incomoda, eu sei. Palavras desnecessárias finalizando pensamentos silenciosos são muito mais intrigantes.
O que não é dito também está ali. Há de se saber calar.
Amar e odiar no intervalo de um dia me é estranho demais. As pessoas têm um "gostar" de lua. E eu fico aqui, entre o silêncio e a palavra. Bem menos rude. Afinal, ninguém tem nada a ver com meu humor. E ninguém tem nada a ver com meu silêncio também. Minhas palavras são minhas, e depois de ditas podem causar o efeito que vier. Aceito o que vier. Eu escolhi dizê-las. E quando eu optar por calar, as respostas estarão em mim. Sempre.

Arrependemo-nos raramente de falar pouco, e muito freqüentemente de falar demais: máxima usada e trivial, que todo o mundo sabe e que ninguém pratica.


Em perfeita harmonia com minha dor de cabeça.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Degrais


A vida vai te ensinar que um sonho ruim não dura pra sempre, pois nada pode fechar a porta que abri. Em minha mente ela vai tornar real essa paisagem... Sem pensar demais, vivendo o que é verdade. Cada lágrima que cai é um degrau da escada que eu vim.

Nem todo vento traz frieza e tempestade... Mesmo que não seja agora, não é tão difícil imaginar.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

"Pode me chamar que eu vou, eu já estou aí..."


Bem resolvida.

Agora sobre a busca incansável da sanidade. É de mentes confusas e perturbadas que o mundo está habitado. Maravilha. Ruim mesmo é monotonia. De bem resolvidos o mundo está vazio. E as exceções não se destacam, simplesmente não têm graça.
Geminiana confusa, na dúvida eu fico... na dúvida.
Mas com minhas perspectivas e objetivos sempre comigo. Sigo todos os caminhos possíveis e até quase impossíveis para chegar onde eu idealizo. E consigo. Uma vida sem caminhos objetivos deve ser no mínimo uma bagunça... e então eu chego onde quero... E quero muito mais.
Eu quero tudo ao mesmo tempo. Todos os cursos, todos os momentos, todas as viagens, todos os lugares. O mundo todo! É só não me pedir para escolher entre duas coisas extremamente agradáveis, entre as duas, eu fico com as duas!

Mas sim, eu sou bem resolvida. Na medida da graça da vida. Tenho meu sentido.
É questão apenas de espaço. Pessoalmente o sentido existe, e é bem claro.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Subentenda




A vida é mais simples e mais satisfatória do que se possa imaginar, acreditar, idealizar. É muito mais que tudo isso, que conceitos vazios, vagos, incompletos, idealizações e utopia. Tudo pode ser, acontecer, realizar-se. Nada está tão longe. E nem tão perto.
O segredo da vida não vem dos ideais filosóficos, nem dos livros de auto-ajuda, vem do “auto-idealismo”, da “auto-força-de-vontade”, auto-idealização de mundo e de vida. Vem do alto.

E é isso.
 
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